Com o objetivo de promover o aprendizado prático e a colaboração em projetos de construção com madeira, a Araucária em parceria com o  Institut Technologique Forêt Cellulose Bois-construction Ameublement (FCBA), viabilizou nos últimos dias a ida de sete alunos paranaenses para a França. Eles são dos cursos de arquitetura e urbanismo, engenharia florestal e ambiental e engenharia civil, e participaram do workshop  Wood Camp.Esse workshop envolve equipes multidisciplinares de estudantes de diferentes áreas e países, trabalhando em projetos de construção em madeira do conceito à execução.

“Na Araucária procuramos estabelecer parcerias que impulsionam a ciência, tecnologia e inovação do Estado, e neste caso, dos países envolvidos. Com isso, o incentivo da mobilidade dos estudantes e pesquisadores no intuito de agregar conhecimento e experiências também se torna prioridade”, disse o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

O FCBA

Atua como um centro tecnológico para os setores da floresta, madeira e mobiliário, promovendo a investigação, o desenvolvimento e a inovação, além de fornecer assistência técnica, formação e certificação para as empresas e profissionais do setor. O seu trabalho abrange desde o manejo florestal até a produção de produtos finais, como mobiliário e materiais de construção, visando a melhoria da qualidade, a competitividade e a sustentabilidade de toda a cadeia de valor. 

Os alunos

Aline Lima é estudante de engenharia ambiental e sanitária da Universidade Tecnológica do Paraná e foi uma das estudantes que participou do Wood Camp. “Tivemos uma integração muito enriquecedora com pessoas de outros países. Desta forma, além de terem sido disponibilizadas várias técnicas práticas com relação à madeira, nós pudemos praticar outros idiomas e o networking”, afirmou Aline.

Já a Sofia Diamante, aluna de arquitetura e urbanismo da Universidade Estadual de Maringá e que também teve a oportunidade de ir até a França, destacou os benefícios que foram alcançados com essa experiência. “Tivemos contato com profissionais renomados da área, exercitamos na prática técnicas que muitas vezes conhecíamos apenas na teoria, e principalmente, aprendemos a trabalhar em grupo”, enumerou Sofia.