O Plano de Trabalho da Fundação Araucária para o próximo ano foi aprovado por unanimidade pelos membros do Conselho Superior, durante a 35ª reunião realizada nesta terça-feira (12). A previsão de fomento da Instituição em recursos próprios para 2024 é de cerca de R$ 174 milhões.

“A Fundação Araucária e o Paraná estão vivendo, no que se refere à ciência e tecnologia, um momento único. Pela primeira vez na história do Paraná, os 2% do orçamento do estado destinados à CT&I estão integralmente disponíveis a programas e projetos. O que permitiu ampliar o orçamento da Fundação Araucária”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

O maior investimento deve ser nas ações estruturantes da Fundação Araucária com R$ 78,7 milhões. Estas ações representam os programas e projetos que têm como principal objetivo dar condições para o funcionamento do Sistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do Paraná por meio de chamadas públicas e processos de inexigibilidade.

Os projetos especiais e de inovação devem ter o investimento de R$ 27,2 milhões e os Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs) devem receber o fomento de R$ 68,2 milhões. A estimativa é de que os três grupos estratégicos recebam ainda o investimento de R$ 85,8 milhões de parceiros da Instituição.

“Por entendermos que os programas de pós-graduação são o pilar do Sistema de CT&I do Estado, sempre buscamos dar esta atenção especial a eles de maneira que, embora estejam mais fortemente contemplados nas ações estruturantes, acabam também sendo beneficiados dentro dos investimentos nos outros dois grupos, inclusive nos NAPIs, já que muitos pesquisadores dos programas também participam dos novos arranjos”, explicou o diretor de CT&I da Fundação Araucária Luiz Márcio Spinosa.

Ele observou também que, em função de diretrizes principalmente do Conselho Paranaense de Ciência, Tecnologia (CCT-PR), há uma orientação para uma atenção especial à pesquisa aplicada. “A proposta dos NAPIs vem muito em função do atendimento desta demanda do CCT. Os NAPIs são arranjos mais voltados à pesquisa aplicada e vamos trabalhar em uma maior integração aos programas de pós-graduação”, reforçou.

O presidente do Conselho e secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) Aldo Bona, ressaltou a importância da boa administração da Fundação Araucária por não haver atrasos ou pendências de repasses por parte do governo do estado. “Eu participo há algum tempo dos Conselhos da Fundação e em tempos anteriores os repasses à Fundação eram sempre muito aguardados porque havia atrasos de repasses. Neste governo temos conseguido, com a orientação clara do nosso governador, manter tudo em dia fazendo os repasses devidos, adequadamente, para a boa programação financeira da Fundação”, afirmou o secretário.

Diante da nova regulamentação e que prevê a recomposição dos membros do Conselho Superior, durante a reunião os nove membros do conselho tomaram posse para o mandato de 2023 a 2025. São eles:  Luiz Augusto Silva -secretário do Estado do Planejamento; Rogério Renato Mateucci - representante das Instituições de Ensino Superior em funcionamento no Paraná; Ivo Mottin Demiate - representante da Associação Paranaense das Instituições de Ensino Superior Público – Apiesp; Mauro Antonio da Silva Sá Ravagnani - representante do Fórum de Pró-reitores Pesquisa e Pós-graduação do Estado do Paraná – CPPG; Rosimeire Darc Cardoso - representante do Fórum de Pró-reitores de Extensão e Cultura do Estado do Paraná; Ticiane Barboza - representante dos Funcionários da Fundação Araucária; Natalino Avance de Souza - representante das Instituições de Pesquisa em funcionamento no Estado do Paraná; Edson de José Vasconcelos - representante da Federação das Indústrias do Estado do Paraná – FIEP e Paulo José Buso Junior - representante da Federação da Agricultura do Estado do Paraná – FAEP.

Também foram apresentadas as principais ações desenvolvidas pela Fundação Araucária em 2023 e aprovada a Ata da 34ª Reunião Ordinária do Conselho Superior, realizada em abril deste ano.

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