Fundação Araucária quadruplica orçamento e quase dobra número de chamadas, em relação a 2010 12/06/2013 - 09:00

Há 13 anos investindo na ciência, tecnologia e inovação (CT&I) do Paraná, a Fundação Araucária, vinculada à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, apresentou, nos últimos anos, um aumento extraordinário no número de chamadas públicas lançadas com verbas já asseguradas para os projetos. Em 2010 foram 14, número que aumentou para 16 em 2011 e para 26 em 2012. Neste ano, mais 26 chamadas devem ser lançadas.

Em 2012 foram disponibilizados R$ 84.965.967,82 em recursos, mais de três vezes o valor de 2010 (R$ 24,3 milhões) e quase o dobro de 2011 (R$ 43,7 milhões). Para 2013 o orçamento passa dos R$ 95 milhões. “Estes resultados são reflexo da nossa constante busca, por parcerias em diferentes esferas. Antes nosso orçamento era composto praticamente por recursos próprios, tínhamos uma participação mínima de parcerias. Este ano, mais da metade do nosso orçamento vem das parcerias”, afirma o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

A Fundação busca alinhar seu trabalho atendendo aos critérios de sustentabilidade do século XXI que são o combate à fome, a pobreza, as alterações climáticas, as deteriorações ambientais e as desigualdades econômicas e sociais. Neste aspecto a instituição dedica-se ao investimento em pessoas e ideias.

O Plano de Trabalho da entidade tem diferentes linhas de ação, entre elas estão: Fomento à Produção Científica e Tecnológica; Verticalização do Ensino Superior e Formação de Pesquisadores; e Disseminação Científica e Tecnológica. O presidente da entidade explica que o maior investimento é na segunda. “Nosso objetivo é aprimorar a qualificação de recursos humanos para atuação em CT&I no Paraná, estimular a vocação de estudantes por meio da iniciação científica e incentivar a produção científica paranaense através de bolsas de mestrado, doutorado, pós-doutorado, bolsa técnico, sênior e de produtividade em pesquisa”, disse.

Para Brofman a demanda do setor e a necessidade de recolocar o Paraná na posição merecida, pela qualificação e determinação das instituições de ensino superior, estaduais e federais, e dos institutos de pesquisa , reforçam que o apoio à ciência e tecnologia precisa aumentar. “Já avançamos muito, mas temos um potencial enorme no estado que ainda precisa ser explorado. Percebemos isso a cada edital que lançamos, há muitos projetos importantes que não conseguimos contemplar porque temos um orçamento que está muito aquém da demanda”, justifica.

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