Mais de 550 participantes, entre pesquisadores, técnicos, produtores, professores, estudantes e representantes de empresas ligadas ao agronegócio, compareceram ao 18º Seminário Nacional de Milho Safrinha, evento que que foi realizado entre os últimos dias 9 e 11, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina.

Foi uma realização do IDR-Paraná em parceria com a ABMS (Associação Brasileira de Milho e Sorgo, entidade civil de âmbito nacional que reúne profissionais interessados no aprimoramento dessas culturas), Crea-PR (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e Associação dos Engenheiros-Agrônomos de Londrina, com apoio financeiro da Fundação Araucária e empresas patrocinadoras. O coordenador do setor dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação – SENAPI, Diego Iwankio e a assessora de Relações Institucionais e Inovação, Cristianne Cordeiro, ambos da Fundação Araucária, também participaram do evento.

Durante três dias, eles cumpriram uma extensa programação, que tratou de tecnologias emergentes, manejo do solo, sistemas de cultivo do cereal mais eficientes e sustentáveis, utilização de drones, bioinsumos e desafios fitossanitários como os enfezamentos, viroses e doenças que impactam o desempenho das lavouras.  

O cultivo de milho segunda safra representa cerca de 40% da riqueza gerada pelo agronegócio paranaense, tendo papel fundamental na alimentação das cadeias produtivas de suínos, bovinos, aves e peixes. No Paraná, a safrinha responde por 86% da produção estadual do cereal.

“Este encontro é referência nacional na troca de conhecimento e inovações sobre o milho safrinha, um espaço para interação e troca de experiência, demonstração de tecnologias inovadoras e debates sobre estratégias para o aprimoramento da cadeia produtiva”, disse Ivan Bordin, pesquisador do IDR-Paraná, coordenador geral do evento e articulador do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) - Enfezamento do Milho. Durante o evento, Bordin também apresentou as principais iniciativas e resultados do NAPI.

A pesquisadora do IDR-Paraná e articuladora do NAPI Prosolo, Graziela Moraes de Cesare Barbosa, também participou do evento e falou sobre a “Importância dos terraços no sistema milho safrinha soja”. “O evento foi uma oportunidade para apresentar os resultados do NAPI,ou seja, as iniciativas que estamos realizando para evitar a perda de solo e água, usando os terraços nas bacias. Com isso, acontece o aumento da produtividade, uma vez que o terraço conserva mais umidade no solo.

O último dia do encontro foi totalmente dedicado ao aprofundamento das questões mais sensíveis da cultura na área de fitossanidade, como o enfrentamento e manejo de doenças, diagnóstico de viroses e estratégias preventivas em campo, novas metodologias e estratégias para o fortalecimento das redes de cooperação técnica.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Fundação Araucária e Agência Estadual de Notícias.