Com o objetivo de avançar as negociações climáticas globais, focando em quatro pilares principais: redução das emissões de gases de efeito estufa, adaptação às mudanças climáticas, financiamento climático e preservação de florestas e biodiversidade, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30) está sendo realizada em Belém – Pará, entre os dias 07 e 21 de novembro.

A Fundação Araucária também participou do evento por meio da exposição dos estudos em painéis temáticas dos Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (NAPIs): Águas, Emergências Climáticas e Paraná Faz Ciência.

“A COP 30 em Belém é o palco ideal para demonstrar como a ciência, a tecnologia e a inovação brasileiras podem convergir para soluções de desenvolvimento sustentável nas mais variadas regiões do país, inspirando ações climáticas globais. Portanto, ter a participação dos nossos NAPIs em uma iniciativa deste porte, demonstra a atenção que o Estado possui em demandas que priorizam o bem-estar da sociedade”, disse o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa.

O NAPI Paraná Faz Ciência participou do Diálogos COP30, do Pacto Global dos Jovens pelo Clima. A Rede Clube de Ciências é parceira do Projeto Pacto pelo Clima, porque vários projetos que nós realizados estão relacionados à emergência climática e à educação para o clima.

“Nós tivemos uma agenda bastante intensa, entre o dia 10 e 15 que estivemos em Belém. Essa agenda significou a realização de palestras, conferências com especialistas na área, trabalhos de campo, visitas técnicas e ações diretamente relacionadas à comunidade de Belém”, destacou a integrante do NAPI Paraná Faz Ciência e professora da Unicentro, Marquiana de Freitas Vilas Boas Gomes.

Já o NAPI Águas integrou o Painel – “Caminhos Financeiros e Técnicos para a Implementação Subnacional”, no evento paralelo oficial da UNFCCC intitulado “Implementando Indicadores do Objetivo Global de Adaptação: Soluções Baseadas na Natureza para a Resiliência Hídrica no Sul Global”, na Blue Zone.

 “Fui convidada para discutir com os demais colegas caminhos práticos encontrados nos projetos que coordeno e destacar o papel essencial da academia e do financiamento de pesquisas que visem medidas de adaptação climática e resiliência hídrica, que abordem Soluções Baseadas na Natureza, especialmente no contexto dos países do Sul Global. A necessidade de financiamentos neste sentido foi um dos pontos focais do painel”, ressaltou a articuladora do NAPI Águas, Yara Moretto.

Por fim, o NAPI de Emergências Climáticas participou de mesas-redondas com a Secretaria de Educação do Pará, discutindo meio ambiente e mudanças climáticas. A agenda incluiu ainda a apresentação do NAPI a representantes da ONU e também a participação de uma mesa-redonda sobre letramento climático participativo e sua importância para o desenvolvimento de projetos mais resilientes a desastres naturais.