Araucária financia bolsas de estudos para alunos do ensino médio e da graduação para participarem do Programa Sustainable Innovators (SLI), em Portugal 12/07/2025 - 00:08

Com o objetivo de receber os alunos selecionados no programa Sustainable Innovators (SLI) e apresentar as atividades que serão realizadas durante o período que ficarão em Matosinhos – Portugal, foi realizado um evento nesta sexta-feira (11), que reuniu os Innovators (alunos selecionados), os seus familiares, professores, membros da comunidade SLI e colaboradores e associados do CEiiA (Engineering and Product Development Centre). O programa começa na próxima segunda-feira (14) de julho e termina no dia 8 de agosto.

Em parceria com o CEiiA, a Araucária vai selecionou e está financiando dez alunos para fazerem a mobilidade internacional para Portugal. Foram disponibilizadas bolsas de estudos para cinco alunos de ensino médio, prioritariamente do terceiro ano, entre 16 e 17 anos, e para alunos universitários do primeiro ou segundo ano, que participam da iniciação científica.

“A Fundação Araucária tem um papel essencial em oportunizar para esses jovens essa participação e financiar a vinda deles, permitindo que eles participem de todas as etapas do programa que dura um mês. E para o Paraná, também é muito importante porque nós estamos formando jovens lideranças que vão certamente se desenvolver muito aqui, levar para as suas escolas e universidades o que aprenderam, trabalho em equipe, liderança, organização de pensamento, tecnologia, uma série de aprendizados que eles terão e vão levar para as suas escolas e universidades”, destacou a articuladora do NAPI PRFC e coordenadora da Rede de Clubes, Débora Sant’ Ana, que também representou a Araucária no evento.

SLI

É um programa avançado que capacita as novas gerações para serem agentes de transformação do mundo, tendo como ponto de partida desafios societais complexos. É direcionado para os alunos do ensino médio e da graduação de diferentes áreas de conhecimento, tais como: engenharias, medicina e ciências da saúde, biologia, design, arquitetura, dentre outras.

Nesta 6ª edição, a terceira dedicada ao Espaço, os jovens  vão compreer como o Espaço pode ser  um facilitador para construir um futuro melhor para a sociedade, em particular as tecnologias envolvidas na exploração lunar. A premissa é a de que as soluções que serão desenvolvidas para enfrentar os desafios de viver na Lua, nas áreas da construção, mobilidade, energia e saúde/qualidade de vida têm aplicações diretas na criação de comunidades mais sustentáveis na Terra. 

Como defende Emir Sirage, o coordenador Científico do SLI, "A Lua pode funcionar como um laboratório avançado, onde testamos tecnologias e modelos de vida adaptados a ambientes extremos e com recursos limitados. Tudo o que validarmos neste contexto inóspito pode ser transferido para enfrentar desafios reais no nosso planeta, desde zonas remotas e isoladas, até contextos de crise climática ou reconstrução pós-catástrofe natural ou outro."

Com isso, nesta edição as equipes vão ter que desenvolver novos conceitos de produtos que tenham aplicabilidade tanto na Lua como na Terra, produtos esses que devem funcionar de forma articulada, uma vez que as quatro equipes formadas contribuirão para uma mesma missão - a Missão Terraluna. 

O propósito desta missão é conceitualizar, desenvolver e demonstrar soluções tecnológicas críticas para uma futura base lunar. É neste ambiente que os Innovators serão desafiados a criar uma infraestrutura lunar capaz de suportar vida (missão de curta duração) e, ao mesmo tempo, gerar soluções úteis para comunidades sustentáveis na Terra.

“Nesta edição vamos contar com 29 Innovators, alunos do ensino médio e universitário, que resultaram de um processo de candidatura muito exigente. Recebemos cerca de 300 candidaturas e realizamos 68 entrevistas. Aos 19 participantes portugueses, juntam-se 10 alunos do Brasil a partir de uma parceria com a Fundação Araucária, que para nós é muito relevante. Isto nos permite concretizar o objetivo que já tínhamos há algum tempo, de internacionalizar o programa. Estamos recebendo estes jovens muito promissores  do Paraná de braços abertos e vamos criar todas as condições para que esta experiência seja transformadora para todos os envolvidos”, enfatizou a coordenadora Pedagógica do SLI, Sónia Nunes.

Os Innovators brasileiros

Os alunos do ensino do médio selecionados estão matriculados no segundo terceiro anos e integram a Rede de Clubes Paraná Faz Ciência. A Rafaela Zerbielli, aluna do Colégio Estadual Padre Chagas, de Guarapuava está com grandes expectativas referente ao programa. “Estou muito animada para adquirir o máximo de conhecimento e também ampliar minha bagagem cultural”, disse Rafaela.

Já o aluno da graduação da Unicentro, João Pedro Rosa de Angelo Sanchez destacou o quanto essas iniciativas agregam para o desenvolvimento também pessoal. “Além de todo conhecimento que será disponibilizado, poderemos conhecer novas pessoas e um mundo completamente diferente do que vivemos”.

 

Fotos: Assessoria de Comunicação do CEiiA.

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